sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Perdas!

Porquê a perda é tão difícil? que sentimento é esse que, além da perda por si só, um aperto no peito, um nó na garganta, uma vontade de gritar o mais alto que pudermos nos afligem, nos consomem, minam nossas energias?
A Perda material, a Perda por ser vencido, a Perda de um ente querido, a Perda pela frustração da não conquista, a Perda por não alcançar algo, a Perda.
Hoje perdemos alguém... O Pai de uma Grande Amiga desencarnou... deixou seu corpo que já padecia... e voltou pra casa! Um homem que fez de cada gota de suor derramada um vintém para o futuro e guardia da esposa e das filhas. Um homem trabalhador, honrado, de escasso brio. De sorriso e piadas inigualáveis, de presença e existência marcantes.
Por onde passou, deixou algo de si... Grande Cara!
Para continuar o fluxo cósmico, segue a caminhada a esposa guerreira, mãe e mulher, cativante com sua simplicidade e carisma, dona de uma serenidade ímpar. Fica com o coração sensível a filha caçula e com uma parte de si com menos cor e brilho fica a filha mais velha.
À todos nós fica a lembrança que a passagem por este plano é tenue, que a carruagem da vida continua pelo seu caminho e que a tristeza deve fluir em boas lembranças, para que o desencarne seja compreendido e aceito por que vai e por quem fica.
Que o Plano Espiritual tenha-o em bons cuidados!!!
Paz no Coração!
NAMASTE!

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