terça-feira, 13 de abril de 2010

Lidar com as Perdas!

Aceitar essa realidade humana, a perda, é muito difícil. Apesar de ser o fenômeno mais comum na nossa vida (perdemos desde o nascimento até a morte), o mais universal (todos perdem) continua sendo a fonte de maior sofrimento para o homem.
Não fomos treinados para lidar com as perdas. Essa nossa dificuldade é maior ainda quando a perda se reveste da característica do abandono, da rejeição.
As perdas materiais, as perdas de uma boa imagem perante os outros, de uma amizade, são ruins. O rompimento de um relacionamento amoroso contra a nossa vontade, porém, é horrível. Quando uma perda ocorre, independentemente de quão valorosa ou dolorosa seja tal perda, verificamos algumas etapas neste processo.
Na primeira fase a nossa tendência é NEGAR a perda:
- Não consigo acreditar!
- Ele ainda me ama, tenho certeza!
- É só uma fase... Tudo vai mudar!
Nessa fase, ficamos chocados... É importante nesse período que a pessoa abandonada conte com ajuda de outros: amigos, familiares, líderes espirituais que possam ampará-lo e com quem se fale do ocorrido, tomando cada vez mais consciência da realidade da perda.
Na segunda fase, perdidas as esperanças de retorno, começa o furacão de VÍCIOS EMOCIONAIS: raiva, culpa, pena de si próprio, sensação de injustiça, medo, saudade - muita dor.
Ainda é muito importante o apoio ambiental e dos amigos, fornecendo ao ”perdedor” afeto e também ajudando a ver com mais clareza e objetividade "o quê" ou "quem" foi perdido.
Nessa fase, a mais dolorosa, é natural a sensação de auto-estima baixa e de estranheza. A perda do equilíbrio interno nos faz sentir como se aquilo tudo não estivesse acontecendo conosco.
Dependendo da fragilidade emocional essa fase pode, às vezes, se prolongar excessivamente, provocando depressão, falta de vontade de viver e, às vezes, vontade de morrer.
É importante lembrar que precisamos reagir, mesmo sem vontade e, sobretudo, não abandonar as nossas atividades habituais, ainda que, nesse momento, nos sejam extremamente pesadas. Aniquilar-se ou reagir é a grande questão nesse momento.
Sofrer sim, mas com dignidade!
Posso sentir um enorme pesar pela perda, mas não posso medir o meu valor como pessoa pelo amor ou desamor de alguém por mim ou pelo valor material de algo. Nessa fase, é bom lembrar nossas qualidades, realizações, nosso valor para não nos definirmos pela perda.
A fase seguinte é menos tumultuada por sentimentos vigorosos e caracteriza-se mais pelo vazio e tristeza, mas sobretudo pela REFLEXÃO e AUTO-AVALIAÇÃO.
É uma tristeza mais calma, dolorosa ainda, mas suportável. Nessa fase, devemos começar a elaborar o ocorrido, verificando que de alguma forma nosso Livre Arbítrio corroborou para tal situação e, assumindo sem culpa a nossa responsabilidade, devemos caminhar para a superação da perda e o início da reconstrução interior.
E a última fase é a da ACEITAÇÃO!
Passando conscientemente pelas fases anteriores, sem negá-las, não há como não chegar à aceitação da perda que se traduzirá normalmente pelo interesse renovado em novas pessoas, novas coisas e novas realizações.
Não tendo medo da dor,
renascemos em novas possibilidades!
Nesta fase, cabe a máxima:
Faça algo novo, e viverá o que nunca viveu!
NAMASTE!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A Verdade!


Verdade sobre o quê?
Algumas das perguntas mais importantes já feitas por pessoas que buscam seu desenvolvimento espiritual são as seguintes:

- Será que a Providência realmente se importa conosco?
- A guerra e o sofrimento acabarão algum dia?
- O que acontece depois da morte?
- Há alguma esperança para os desencarnados?
- O que preciso fazer para que a Providência ouça minhas orações?
- Como posso encontrar a felicidade?

Onde encontrar as devidas respostas para essas e outras perguntas?
Se você visitar bibliotecas e livrarias, talvez encontre alguns títulos e coleções de livros afirmando possuírem tais respostas, mas com frequência encontramos divergências entre um título e outro. Alguns, por modismo ou manipulação de massa, parecem apontar definitivamente "A Verdade", mas logo caem no esquecimento, por falta de atualização, revisão ou substituição de contexto. No entanto, se você visitar alguns templos religiosos das diversas crenças e doutrinas conhecidas, encontrará afinidade espiritual e, por algum tempo, vai até acreditar que definitivamente encontrou a fonte divina de conhecimento, mas logo você acaba constatando que há charlatanismo por toda parte...
E você se pergunta: Onde encontro "A Verdade"?
Em verdade, aponto e afirmo que enquanto procurarmos "A Verdade" no exterior de nosso Cazzzulo, só encontraremos mais perguntas.
Enquanto procuramos "A Verdade" no exterior de nosso Universo, mais desencorajados ficaremos e a famosa "luz no fim do túnel" cada vez mais se aproximará de um ínfimo flash de um vaga-lume. Definitivamente, precisamos voltar nossa atenção e nossos olhos para dentro de nós mesmos, buscando e encontrando em nossa própria essência as respostas de nossas perguntas.
Todas as nossas perguntas, lamentações e "porquês" se iniciam na lúdica e, por muitas vezes, involuntária criação de nossos pensamentos. Com base em conceitos, dogmas, sociabilidades e a magnitude do tempo e do espaço ao nosso redor, pensamentos tomam forma.
A cada segundo 2000 pensamentos tomam conta de nosso cérebro e, após 17 segundos, aqueles pensamentos que prendem nossa atenção começam a se materializar e, dependendo de nossas vibrações positivas e/ou negativas, são canalizados e se tornam atos, palavras, gestos e postura. A partir deste ponto, não há nada a fazer, nada a reclamar ou lamentar, pois a "Merda já está feita!". Sentindo seu próprio odor fétido, você culpa seu exterior, culpa as pessoas ao seu redor e até mesmo deposita uma pseudo culpa na Providência... BLASFÊMIA! Não há culpados mas, se quiser culpar alguém, culpe o reflexo de seu espelho!
Quando tomamos o controle de nosso cérebro e, por conseguinte, o controle de nossos pensamentos, verificamos que tudo que não é agradável e não nos satisfaz são obras e materializações de nossos próprios pensamentos em conjunto com influências externas e/ou internas de vibrações negativas.
Quanto mais fomentamos e alimentamos pensamentos e energias para situações indesejáveis, mesmo que com boas intenções e até mesmo inconscientemente, na verdade só regamos com gasolina a fogueira de nossas lamentações.

Quanto mais lutarmos contra a fome,
mais fome haverá... Sacie a fome de quem necessita!
Quanto mais levantarmos a bandeira contra a violência,
mais sangue será derramado... Ofereça condições aos menos favorecidos!
Quanto mais lutarmos contra as drogas, mais entorpecidos
ficarão os dependentes químicos... Estenda sua mão e ofereça seu abraço!
É necessário que se faça uma análise de quais energias nossos pensamentos estão atraindo e, a partir daí,
traçar um novo Norte...
Após essa breve explanação de como funciona a materialização de nossos pensamentos, fica fácil responder as perguntas citadas no início deste artigo:

- Será que a Providência realmente
se importa conosco?
>>> Essa pergunta coloca em dúvida o poder supremo do nosso Livre Arbítrio e, portanto, canaliza energia negativa...

- A guerra e o sofrimento acabarão algum dia?
>>> Apesar de ser uma pergunta, na verdade é uma afirmação que a "guerra e o sofrimento" nos rodeiam... Que energia está sendo canalizada com essa pergunta?

- O que acontece depois da morte?
>>> O medo do desconhecido, por vezes, nos faz crescer, mas é um vício emocional e, por consequência, também canaliza más energias...

- Há alguma esperança para os desencarnados?
>>> Nesta pergunta nos deparamos com uma afirmação absurda de que não há esperança para os que desencarnam... Sem comentários!

- O que preciso fazer para que a Providência ouça minhas orações?
>>> Orações e frases prontas nada produzem... Se não houver fé nas palavras proferidas, será latim desperdiçado!

- Como posso encontrar a felicidade?
>>> A eterna busca pela felicidade, na verdade, afirma que somos infelizes e, portanto, a busca continuará eterna!

Por fim, verificamos que a simples mudança nas afirmações e a mudança de nossas atitudes podem mudar toda a nossa realidade.
Basta que doutrinemos nossos pensamentos e afirmemos, no tempo verbal presente, que somos prósperos e que, definitivamente, nossa felicidade está em nossas mãos, como a faca e o queijo. A partir de nosso Livre Arbítrio, tomamos caminhos e decisões que podem determinar todo o restante de nossa passagem. Portanto, suas lamentações nada mais são do que obras e caminhos errados do passado.
De nada adianta lamentar o leite derramado, pois só derramará mais...
Doutrine seus pensamentos,
decida por um novo caminho hoje,
e determine o amanhã e o seu futuro!
NAMASTE!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Caminho ao Êxito!

Assim como existem muitas formas de satisfazer as necessidades fisiológicas, de segurança, de amor e estima, também existem vários caminhos para satisfazer a necessidade de transformação interna e é aqui, como buscador deste alimento espiritual, que devemos reconhecer qual é o verdadeiro caminho que nos levará ao êxito. Nesta busca nos damos conta que efetuar trocas em nossas vidas, para satisfazer a necessidade de realização ou necessidade da alma, não é fácil e que devemos ganhar muitas batalhas contra nossa personalidade, com muita vontade, perseverança e força. Força esta que todos temos e que, se bem processada, consegue alcançar grandes objetivos. O iniciado compreende que a vida, suas causas e fontes estão em planos mais transcendentes. Para construir algo, temos primeiro que destruir, pois em todo ato criativo está presente a força destruidora, e não poderia haver evolução sem destruição de formas.
Na natureza observamos, às vezes, os elementos que atuam com muita força e provocam grandes mudanças que servem para eliminar coisas que estão demais, ou limpar a própria natureza. Muitas vezes em nossas vidas nos deparamos com destruições que nos afetam e que nos magoam por isso, mas se tivermos paciência, descobriremos que em muitas dessas destruições nem sempre houve um motivo e que as conseqüências posteriores foram positivas para nós.
Para conseguir então realizar as transformações em nossas vidas, devemos obrigatoriamente provocar destruições de hábitos, apegos, ressentimentos, zelos, inépcia, criticas, medos, iras, cobiças, ódios, apatia, fraquezas, indecisões, etc. Para propormos uma modificação ou uma transformação, devemos empregar em primeiro lugar um reconhecimento. Isto se consegue com uma retrospecção e, uma vez conhecido o mau condicionamento, ainda tendo a vontade de modificar, passamos por uma etapa dolorosa, já que nosso ego não gosta de ser questionado, pois os apegos são difíceis de retirar. Para saudar um inimigo necessitamos humildade, para não criticar necessitamos tolerância, e assim se segue...
É por isso que necessitamos de muita força, vontade, disciplina e perseverança. Uma vez que conseguimos o objetivo, nos sentimos vitoriosos e vem até nós um prazer de harmonia, tranqüilidade, de estar em ordem com a Providência, de ser livre, de amar a Supremacia Criadora, de estar em concordância e sintonia com a expansão do Universo.
Dependendo do mau condicionamento que eliminemos ou destruirmos, vamos descobrindo uma nova luz no horizonte, algo que não conhecíamos, algo novo que nos provoca uma grande alegria interna, expectação, entusiasmo e identificação com a Providência.
Essa alegria de vencer, de lutar, de conquistar, a sensação de vitória após árdua peleja, a partir destas sensações conquistamos a consciência da imortalidade. Quando se determina efetuar uma troca interna e se elege um caminho novo é que se conhece o gozo espiritual que produz o êxito.
Ao reconhecer os benefícios que vamos conquistando, tornamo-nos mais e mais sensíveis a esse estado de harmonia, de retidão consigo mesmo e, como eliminamos gradualmente, de forma inconsciente, o ego não equilibrado, aproveitando a energia, aprendendo a reconhecer o falso do verdadeiro, irradiando paz, alegria, tranqüilidade, tudo isso não só nos beneficia, senão a todos que nos rodeiam. Para fazer mais efetiva a motivação das mudanças, devemos permanentemente alimentarmo-nos com emoções positivas, visualizando-nos com este gozo espiritual do êxito, ou da batalha ganha. Devemos enriquecer essas visualizações com pequenos detalhes que nos agradam, emocionando-nos com o gozo obtido e medir constantemente nosso grau de avanço.
Escrever nossas experiências e resultados é extraordinariamente motivador...
Escrever sobre nossas sensações, analisando-as, é muito produtivo e confortante!
Quando não conseguimos algo ou alguma coisa, o pedido que se deve proferir a Providência é apenas força para seguir na luta, pois o restante é sua responsabilidade. Tudo isso não se pode conseguir se não se tem PERSEVERANÇA, DISCIPLINA e FORÇA! Devemos ter confiança que conseguiremos o objetivo e também muita vontade. Como conclusão, compartilho com meus leitores uma reflexão:
Se já estou em um caminho espiritual, com a enorme energia que me contribuiu a Providência, não devo desperdiçar meu tempo. Agradeço à Providência diariamente a oportunidade de viver, e minha alma se sente cada dia mais plena, sabendo que estou lutando para ser melhor, para ter mais força de vontade, para ser cada dia mais disciplinado, de ser cada dia menos egoísta, com humildade e resignação... Entregar a quem está em minha volta em cada olhar um sorriso de amor, de tantas outras gratas vivências que tenho dia a dia, que vão alimentando as necessidades de minha alma, que me fazem ver com fé e confiança no futuro, sabendo que algum dia conquistarei a identificação
com a Providência e a Consciência Imortal!
NAMASTE!
26.06.2009 09:47

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Olho no Olho!

Numa época em que muito se comenta sobre o futuro da comunicação por meio das novas ferramentas digitais, como a internet, seus adjacentes e adventos (Intranet Corporativa, SMS, e-mail, 3G, Wi-Fi, Blogs, Twitter, Redes Sociais, MSN, Skype, etc.), é fundamental destacar a importância do relacionamento interpessoal na transmissão de confiança e convencimento, dois atributos essenciais para a condução de tudo na vida, sejam de cunho pessoal, profissional ou em relações que envolvem o coração metafórico.
As dificuldades para conduzir idéias, exprimir opiniões e confrontar conceitos têm surgido quando as pessoas tentam substituir os relacionamentos pela tecnologia.
Aos pensamentos me vem o filho de um amigo que "mora" no Orkut, MSN e outras ferramentas On-Line. Me contou este amigo que o filho foi passar o Carnaval em Caldas Novas e ficou mais tempo conectado do que curtindo as piscinas termais.
Claro que os recursos tecnológicos são fundamentais para a rotina diária, principalmente no ambiente profissional, e que muitas vezes ajudam a aproximar as pessoas e incentivar a colaboração. Porém fica claro que nada substitui a comunicação face a face para a construção e fortalecimento de relações, em particular nos processos que envolvem mais emoção do que razão.
Por mais ágeis e objetivas que sejam, ferramentas como o e-mail ou uma apresentação de PowerPoint não são suficientemente capazes de substituir o vínculo de confiança, transparência e credibilidade que surgem dos contatos pessoais que estão, por exemplo, na base dos processos de diálogo em um jogo de conquistas em relacionamentos, em acordos profissionais, bem como nas tarefas diárias.
Só quando existe uma disposição de ouvir e entender os nossos interlocutores, conhecendo as suas intenções, seus interesses, suas preocupações e até o que lhes provocam resistência é que é possível estabelecer uma comunicação efetiva.
Mas questiono: como fazíamos quando a internet era algo novo, quando as comunicações interestaduais se resumiam nas cartas ou nas ligações DDD, ou quando a comunicação telefônica se resumia na antiga Telesp??
Entender que nenhum recurso tecnológico substitui o contato pessoal e a comunicação "Olho no Olho" é imprescindível, principalmente quando um dos pontos em questão é a confidencialidade. Afinal, quem nunca precisou se deslocar fisicamente, por maior que fosse a distância, somente para uma boa conversa? Quantos de vocês leitores de meus artigos já passaram por algum tipo de stress em relacionamentos amorosos, devido à frieza do SMS e das mensagens instantâneas, como o MSN?
Embora tenha à disposição uma série de recursos tecnológicos, digitais e virtuais, inclusive o e-mail, que necessita de apenas alguns segundos para cumprir a sua função de informar, é por meio da comunicação verbal e do relacionamento pessoal que as regras serão definidas, as condições impostas, as expectativas expostas e as experiências trocadas,
com o sigilo que se faz necessário no momento.
Como exemplo prático, quantos e-mails bem redigidos e revisados escondiam um profissional sem talento, sem pudor nem tampouco caráter? Quem já conheceu alguém pela internet a partir de imagens previamente escolhidas, mas que, na vida real, não era tudo aquilo que você imaginava?
E porque você que está lendo este artigo deve definir meu caráter, minhas qualidades e defeitos simplesmente com o ato de ler o que escrevo?
Tecnologia e comunicação podem e devem caminhar juntas, complementando uma a outra. O grande desafio, diante da profusão de novos recursos e ferramentas, é compreender o alcance e os limites da tecnologia. Para que a comunicação se realize, o relacionamento interpessoal, ontem e hoje, é a garantia de assertividade na busca pelos resultados desejados.
Um acordo profissional, a compra de algum produto ou o início de um relacionamento podem e, por praticidade, devem usar e abusar da tecnologia, mas um aperto de mão, um abraço, um beijo, ou um passeio no bosque são e serão sempre muito bem vindos!
A vida é assim...
E assim se segue...
NAMASTE!