quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pense, mas antes agradeça!

Pensamentos geram sentimentos, que geram palavras e, consequentemente, atitudes. Embora você não seja em sua essência apenas os seus pensamentos, eles têm uma influência sobre sua vida muito maior do que você possa imaginar. Você pode mudar o seu dia mudando a qualidade de seus pensamentos. Quanto aos pensamentos negativos, não dá para eliminá-los completamente, mas você poderá diminuir o impacto devastador que eles trazem à sua vida.
Para tanto, é necessário que você cultive os pensamentos positivos e elevados. Enquanto presta atenção no que está pensando, já tem maior autocontrole sobre a energia mental e, consequentemente, sobre o seu dia.
Imagine-se com um rádio que, toda manhã, ao acordar, você liga e escolhe em que estação você quer se sintonizar. Pode escolher captar as mesmas ondas daqueles que estão depressivos, tristes e pessimistas, como você pode escolher captar as mesmas ondas das pessoas bem-sucedidas, felizes e realizadas.
Pois é exatamente assim que acontece: todos nós, locatários do planeta Terra, estamos constantemente emitindo e captando as energias que ficam no “ar”, que movimentam o universo. Inconsciente coletivo... Desta forma, é nossa responsabilidade contribuir para a emissão da maior quantidade possível de energias e fluidos positivos. Assim como também devemos estar preparados para nos sintonizar, todos os dias, com as captações positivas.
Baseado nessas verdades, você pode harmonizar o seu dia iniciando-o com uma mentalização positiva. Antes de começar as suas tarefas diárias, sejam elas em casa ou na rua, no escritório ou no seu local de trabalho, construa uma imagem desse dia com acontecimentos agradáveis, com situações satisfatórias e sensações de realização. Mentalize tudo o que você gostaria que lhe acontecesse de bom. Imagine-se encontrando as pessoas e cumprimentando-as com alegria. Imagine-se sendo bem recebido por todos onde passar e que as conversas fluem harmoniosamente. Imagine-se resolvendo as pendências sem nenhum obstáculo, obtendo o melhor de cada um que cruzar o seu caminho e levando de si também o melhor para cada um que precisar de você hoje. Neste dia, você consegue o que precisa das pessoas e também colabora com elas. Sua comunicação é clara e o Universo conspira a seu favor.
E lembre-se: Essa mentalização é criada em função de seus benefícios, mas nunca com a intenção de desfavorecer ou prejudicar alguém. A mentalização é positiva, visando o bem de todos e, especialmente, a harmonização do seu dia.
O poder da mentalização positiva pode ser tão grande que, a partir do momento em que você começar a praticar essa visualização, muitas das situações mentalizadas poderão começar a se realizar mais rapidamente e, por conseguinte, se materializar.
Talvez, no início, você esteja mais atento aos resultados; com o tempo, as conseqüências desse exercício serão dias mais construtivos e mais satisfatórios e acontecerão tão naturalmente que, talvez, você nem esteja consciente de que contribuiu muito com suas mentalizações.
O que ficará em você é a sensação de que a sua vida está cada vez mais de acordo com aquilo que você deseja. O grande segredo é lembrar que os dias são ciclos preciosos de nossa existência. Cada um deles que vivemos em harmonia é mais um passo em direção a uma vida integrada e feliz.
Agradeça Sempre...
Agradeça tudo que acontece de bom ou ruim...
Agradeça, simples assim, e você verá quão grande
serão as modificações que acontecerão em sua vida!
NAMASTE!

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Festa da Vida!

A vida é uma festa providencial que,
no exaurir de forças, anima um átomo
e continua a crescer. A morte?
Ela não existe!
Aquela morte biológica é apenas
uma mudança de figurino
para não deixar cair a festa.
Festa que sobra,
que ganha outros salões,
que extrapola essa cena
e vai longe inventando eternidades.
A morte civil, essa existe e é terrível!
Ela cria zumbis, corpos negados,
almas sem corpos, paladares sem sabor, regressos de dor, fome sem pão,
pão sem fome, paternidade sem família,
terra de pouca gente e gente sem terra.
Inventaram a morte do corpo para domá-lo...
Mataram o corpo por medo do prazer!
Aleijaram os sentidos apontando
a ameaça da sepultura...
“És pó!” gritam, toda vez que
ousamos querer mais que migalhas.
Inventaram a morte os que querem
ser donos da vida e, ainda, vender lotes
nos cemitérios e tudo que venha
na bagagem da ganância e da cupidez!
Como resposta, aponte seu Norte para a festa da vida
e verá que o dedo indica você mesmo... Eis aí o endereço onde a invenção da morte rende-se, ridiculamente mentirosa, e a vida acerta o passo da dança e da música, alegrando o mundo!
Viva Intensamente a Festa,
esta e as outras de outros planos!
NAMASTE!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Vítimas!

Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: aquilo que nós somos e aquilo que nos cerca!
Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação: a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas, entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa...
A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade. Uma das formas que aprendemos de relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima.
Mas quem é a Vítima?
A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. Ela sempre sabe o que não deve, o que não pode, o que não dá certo!
Ela consegue ver apenas a sombra da realidade, paralela a uma incrível capacidade de diagnosticar os problemas existentes. Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros, diferindo às circunstâncias e ao mundo exterior a responsabilidade do que está lhe acontecendo. Esta é a postura da justificativa! Justificar-se é o sinal de que não admitir mudanças... Para não assumirmos o erro, justificamo-nos e transformamos o que está errado em injusto e, de justificativa em justificativa, paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer.
A vítima é incompetente na sua relação com o mundo externo. Enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas em outras pessoas e circunstâncias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento. Em vez disso, procuramos mudar as outras pessoas! Este tipo de postura provém do sentimento de solidão, quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas, quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem. E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é da outra pessoa a competência de nos ofertas felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas. A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumirmos a realidade difícil quando ela se apresenta. É a falta de vontade de crescer, de mudar‚ escondida sob a capa da aparição externa.
Uma das maiores ilusões da nossa vida:
Transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle, as deficiências da parte que nos cabe!
Toda relação humana é bilateral:
Nós e a sociedade...
Nós e a família...
Nós e o que nos cerca!
O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento para não aceitarmos a nossa própria parte negativa. Assim, usamos o sistema como bode expiatório para a nossa acomodação no sofrimento.
A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio...
Ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas!
O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer, sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos e a intolerância com a imperfeição alheia. Ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser, e tortura também os outros relativamente àquilo que as outras pessoas deveriam ser.
Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça é, na verdade, para evitar o contato com a nossa própria realidade! A vítima não se relaciona com as pessoas aceitando-as como são, mas da maneira que ela gostaria que fossem. É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos. Colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura, não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação, meros coadjuvantes, figurantes de nossa própria vida!
Querendo ser o todo, colocamo-nos na situação de sermos nada!
Todavia, as dificuldades e limitações do mundo externo são apenas um desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes física, moral e intelectualmente. Assim, quanto pior for um doente, tanto mais competente deve ser o médico... Quanto pior for um aluno, mais competente deve ser o professor. Assim também, quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca, mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade ou sistema... Quanto pior for nosso filho, mais competentes devemos ser como pai ou mãe... Quanto pior for a nossa mulher, mais competentes devemos ser como marido... Quanto pior for nosso marido, mais competentes devemos ser como esposa, e assim por diante...
Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais. Só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence... Todos nós temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo. Os problemas da nossa vida só podem ser resolvidos em concreto, em particular. Dizer, por exemplo, que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz, é colocar o problema de maneira insolúvel. Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas, coisas ou situações que concretamente estão gerando o que nos desagrada, pode ajudar a trazer uma solução. Só podemos lidar com a sociedade em termos concretos e palpáveis. Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, porque cada pessoa específica, num determinado lugar e momento, é a sociedade para nós naquela hora, minuto e segundo!
Generalizamos para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado à realidade, todas as vezes que quisermos encontrar desculpas para nós, basta olhar a imperfeição externa. Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer entender que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia!
A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida num beco sem saída...
Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos.
Todas as evidências da nossa vida demonstram que o erro existe, e que existe em nós, nos outros e no mundo. Neurótica é a pessoa que não quer ver o óbvio... Crê que, se o mundo não fosse do jeito que é‚ se sua esposa não fosse do jeito que é‚ se seus filhos não fossem do jeito que são, se o seu marido fosse diferente, ela estaria bem, porque ela, a vítima, é boa, os outros é que têm deficiências, apenas os outros têm que mudar! A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela. É a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, chantagear emocionalmente outras pessoas.
A vítima é a pessoa que ainda não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, num modo de se relacionar com o mundo.
É como se olhasse para a luz e dissesse:
"Que pena que há sombra..."
É como se olhasse para a vida e dissesse:
"Que pena que a morte existe..."
É como se olhasse para o "SIM" e dissesse:
"Que pena que há o NÃO..."
E se nega a admitir que a luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, que a vida é feita de vales e de montanhas, que não haveria sentido à vida se não fosse o transmutar da morte e, acima de tudo, que não há razão do "SIM" sem o "NÃO"... Não são as circunstâncias que nos oprimem, mas, sim, a maneira como nos posicionamos diante delas, porque nas mesmas circunstâncias em que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, da alienação. As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer e para o desabrochar, ou para murchar e fenecer!
A Vida te trata como você se trata!
NAMASTE!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Urgência!

Hoje acordei de novo com aquela sensação de urgência... As coisas estão acontecendo, estou vendo, mas não consigo enxergar o verdadeiro significado...
Parece que estou só assistindo a um filme!
Eu quero entender mais além, sentir mais além...
Não quero me acostumar com o que não é pra ser!
A sensação de urgência é muito forte...
Eu olho a atmosfera que me rodeia e, em segundos, tudo já me parece diferente... O mundo já não é o mesmo...
Nada mais é como costumava ser!
No instante inesperado, surge aquele chamado que me move a mudar... É preciso estar livre do apego que me prende às coisas, às pessoas, às situações!
Estar mais que nunca aberto ao novo, ao inusitado, às transformações que estão acontecendo bem diante de nossos olhos... Tenho passado por muitas e grandes mudanças, mas o que me tem deixado confiante a seguir em frente é a certeza que estou sendo guiado para aquilo que minha alma quer...
Essa é uma certeza que vem lá do mais profundo do meu ser, e é ela que me move a continuar, apesar de todos os pesares... Aflições que às vezes são tão doídas que quase não tenho mais forças pra continuar, mas aí vem de novo aquele fio tênue e mágico, que me guia para outro rumo onde, de novo, me encontro mais um pouco...
Ainda não sei o que minha alma quer, mas sei que vou deixando pra trás o que ela não quer!
Coisas que acreditava como definitivas na minha vida, não são mais...
Aprendo diariamente que nada é definitivo, tudo passa, tudo é mutável!
Sendo positivo ou negativo, "Tudo vai passar!", como diz a soteropolitana Pitty!
É quando o desprendimento já não dói que fica mais fácil deixar ir...
Existem momentos em que a entrega tem que ser absoluta, quando você já usou todos os seus recursos e ainda não vislumbrou uma saída... A alternativa viável só pode ser indicada por recursos que estão além, naquele espaço onde tudo é possível, onde a Providência tece, com fios invisíveis, as ligações entre os destinos, os caminhos, as pessoas, os acontecimentos, numa teia mágica que nos conecta a tudo e a todos!
E ao entregar-me cegamente, neste momento entro no fluxo...
Quando estou no fluxo, sem querer me prender a nada, é onde me sinto melhor!
Devagar aprendo a me entregar, adjudicando a essa força que me guia e me orienta...
Deixo ir o que não é mais pra mim, o que não é mais o meu caminho e as partes que não sou mais... Estou indo em direção ao que minha alma quer e ao que minha alma é...
Esse fio de luz que me guia e me conecta é que me faz acreditar que é possível se chegar ao lugar que, quando se chega, é lugar nenhum... E é no infinito de lugar nenhum, na mínima matéria e na imensidão do Universo é onde se encontra a paz!
NAMASTE!