quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Louco de Amor!

Estar "louco de amor" talvez seja exatamente isto - um tipo de loucura. Hoje sabemos que as pessoas que estão apaixonadas apresentam, em seu cérebro, um padrão químico semelhante ao daqueles que sofrem de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).
O amor embaralha a linha
que divide a saúde mental da psicopatologia.
Mesmo assim, não conseguimos resistir ao canto da sereia - algo que a ciência também explica. Quando nos apaixonamos, determinadas áreas do cérebro são estimuladas e liberam substâncias químicas que provocam hiperatividade, imprudência e excitação.
É por isso que amantes enfeitiçados ficam acordados a noite toda para ver o nascer do Sol, assumem riscos extraordinários para encontrar-se ou, como no caso do Rei inglês Eduardo VIII, chegam a abdicar do trono para ficar com "a mulher amada"...
O amor pode ser arriscado!
Contrapeso aos terríveis sofrimentos do mundo, o amor é um aspecto jubiloso de nossa existência, pois age por todos os lados, atingindo família, amigos, a bem amada, nossos dogmas, ofícios e, portanto, um tema atualmente presente
em minhas reflexões no exterior do Meu Cazzzulo:
Estou "louco de amor" pelo atual degrau espiritual...
Estou "louco de amor" pelos amigos antigos...
Estou "louco de amor" pelos amigos novos...
Estou "louco de amor" por um Amor antigo...
Estou "louco de amor" por novos encantos...
Estou "louco de amor" pelo reflexo do espelho...
Do alto do meu 1/3 de século, estou "louco de amor" por mim!
O Amor...
A ciência pode explicar de que modo ele afeta o cérebro...
não seu misterioso funcionamento em nosso coração metafórico!
NAMASTE!

domingo, 27 de agosto de 2006

Descomprometer-se!

Descomprometer-se com as estruturas que pretendem ordenar a vida é bom! Essas estruturas, na maioria das vezes, complicam desnecessariamente o andamento das coisas, amarram sem necessidade e concedem poder destrutivo a uns poucos.
Partidos, organizações religiosas, governos, etc, a menos que sejam reinventados, são inimigos do livre fluxo da vida. Algo que poderia, facilmente, e sem maiores atropelos, ser resolvido em um dia, quando cai nas mãos dessas estruturas perde-se num emaranhado de carimbos, papéis, assinaturas, consultas, negociações e, além de ficar caro, estressa e adoece!
Não estou aqui militando em prol da rebeldia, da desordem e do caos. A alça de mira está no absurdo desperdício de energia cósmica em momentos, situações, tarefas, atividades, conversas, monólogos, palavras desnecessárias à um bom desenvolvimento espiritual.
O que chamam de democracia, por exemplo, é a arte da enrolação por excelência e o maior concentrador de poder que há. Ela cria autoridades “divinizadas” pelo voto popular, entidades intocáveis e tiranas que ficam mais fora do alcance geral do que o "Deus" que acredita.
Tem que se discutir, ignorantemente e ao infinito, as coisas mais simples. Cria leis das quais se esquece logo de imediato. Formaliza e ritualiza banalidades.
Pretende legislar sobre bobagens tais como: quem pode conviver com quem amorosamente, o uso ou não de roupas, o que é permitido, o que é proibido, etc. Tudo isso é feito com pompa e ares de suprema importância. O que seria apenas um detalhe técnico, ou de gosto privado, ganha uma dramaticidade completamente idiota.
Pessoas julgam pessoas,
por simples superioridade,
por satisfação de ego de falsas moralidades.
Reuniões sem fim repetindo "ad nauseam" assuntos desagradáveis.
Reuniões para marcar reuniões.
Papéis e mais papéis desperdiçados com "nonsense" que jamais será lido por alguém.
Livre-se disso... desse vício que amargura as almas,
atrasa a evolução espiritual e empobrece as mentes!
Existe algum movimento visando desconstruir tudo isso? Una-se a ele!
Desconfie, contudo, de reuniões de mais de uma hora ou muito freqüentes, tarefas demais e de discursos milagrosos. Religiões que exigem muito tempo, obrigações, ritos e sacrifícios?! Fuja delas! São vampiros do espírito. Tornam as pessoas imprestáveis e dependentes para fazer delas zumbis à seu serviço. Você nunca irá a uma dessas que não lhe diga que está na pior e precisando urgentemente de seu socorro!
Cada uma é única e insubstituível e seus “donos” portadores da “verdade”!
Você vai abrir conta em um banco, comprar bens ou serviços?
Opte pelo que pedir menos documentos, assinaturas e garantias... e faça-lhes saber isso!
Fuja de complicações!
Evite burocracias!
Seja pacificamente um inimigo declarado do Estado, essa monstruosidade anacrônica!
Prescinda dele em tudo que puder e viva de tal forma a ter que pagar o mínimo de impostos possível!
Por outro lado, apóie entusiasticamente as novidades simplificadoras em todas as áreas, regras poucas e claras, o que vem escrito em poucas palavras, o que gasta pouca conversa para resolver, o que flui naturalmente no ritmo da vida!
A iniciativa privada, a ciência, o rápido e informal são salutares.
Faça apenas isso:
Procure sempre rodear fatores e situações que
possam flui naturalmente com seu rítmo de vida!
O seu tempo, emoções e forças são para o bem, para a criação de beleza e prazer!
Não permita que lhe roubem a vida...
Não jogue a vida no lixo das estruturas complicadas!
NAMASTE!

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Nena!

Em meio há uma enorme tormenta existencial no interior do Meu Cazzzulo, uma pessoa me presenteou palavras de acalento! Uma flor do passado, uma personagem de meu enredo, cuja atuação é parte integrante do Baú das mais profundas lembranças,
além de importante fase de minha história...
Faz parte de minha história! Deixou algo... Faz parte de mim...
Um presente construtivo da Providência!

Ela não me deu o Norte... mas me mostrou um atalho para apontá-lo.
Ela, sutilmente, buscou em meus conceitos a lembrança
de que devemo-nos aceitar pelo que somos, não pelo que estamos!
Aceitar que somos eternamente diferentes é o primeiro passo para construir a unidade. Harmonia entre iguais é tarefa fácil... entre opostos, um desafio!
Opiniões diferentes podem criar discórdia ou enriquecer o produto final...
Depende da visão e do nível de altruísmo.
Sustentar a unidade é apreciar o valor do conjunto e a singular contribuição de cada um, permanecendo leal, não apenas uns com os outros, mas também à meta estabelecida.
Não há outra possibilidade a não ser a verdadeira: a Providência ecoa pelos quatro ventos, sem cessar, sem hesitar, sem temer! E me trouxe palavras de acalento nas mãos de uma das pessoas mais importante de minha vida!
Mas ainda não estou curado... há muito a seguir!
Ainda Dois Mundos...
Dois Mundos com seus prazeres e deleites, cercados de energia cósmica divina!
NAMASTE!

domingo, 20 de agosto de 2006

Dois Mundos!

Em minha caminhada no exterior do Meu Cazzzulo foram observados Dois Mundos distintos que, em comum alicerce, formam o enredo desta minha passagem terrena.
O pimeiro mundo, falso, hipócrita, com personagens de uma peça teatral fadada ao fracasso. Personagens com atitudes amargas, palavras com alça de mira, frieza e desapego ao coração metafórico.
Mundo cão...
Mundo ingrato...
Mundo injusto...
Mundo egocêntrico...
Mundo cinza...
E neste mundo um cazulo está prestes a se romper...
E os hipócritas, falsos personagens de uma história feliz, aguardam o rompimento de um cazulo, cuja lagarta, enquanto lagarta, será observada, conservada e conduzida em uma redoma de vidro... Mas a lagarta, enquanto borboleta, perceberá um dia que este mundo precisa de mais cor, mais calor, mais paixão, mais Amor!
O segundo mundo, este neutro, sem cobranças, rótulos, tabus nem sequer pudores.
Mundo no qual contravenções são eleitas...
Sem mal nenhum à nada nem ninguém...
Mundo onde pessoas se relacionam...
Apenas pessoas...
Onde sou o que sou, sou feliz com o reflexo do espelho e onde pessoas são apenas o que são... algumas mais, outras menos... pessoas... são o que são!
A sociedade, com sua hipocresia machista, força-nos ao exílio... vivemos aprisionados em nosso Cazzzulo, acompanhando a vida "perfeita" de camarote, enquanto que seu outro eu, seu eu verdadeiro, lateja, ferve, erupta...
Nos dois tempos relatados, dois mundos, dois caminhos, duas possibilidades... apenas um é o Norte da Verdade, da Justiça e da prática da Virtude...
Dois Mundos com seus prazeres e deleites, cercados de energia cósmica divina!
NAMASTE!

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

O Toque!

Toque é algo mágico, indefinível.
Pode ser suave como uma pétala,
belo como o amanhecer,
delicado como uma flor, sutil como
a essência de uma pérola.
Cada pessoa possui um toque
que lhe é próprio.
Pode ser amoroso, tranqüilo, forte,
mas sempre e sempre será a maneira única,
pessoal e intransferível de expressar a si mesmo...
Com o toque, aprendemos a amar.
Não se toca somente com as mãos.
Toca-se com o pensamento, com as sensações,
a unicidade das idéias, em estar juntos...
Toca-se com os lábios, num deslizar suave de uma carícia...
Toca-se em um simples o olhar...
Há também o toque virtual que,
assim como o ar que não tocamos,
pode nos manter a vida,
depois de sermos tocados por ele.
Fica-nos imprescindível,
a ponto de nos fazer horas a fio
permanecer ligados a uma máquina,
esperando apenas pela sensação
de sermos tocados...
Não tocamos a brisa,
mas ela vem e brinca em nossos cabelos...
Não tocamos os raios do sol, mas somos por ele tocados.
O toque virtual possui magia, mas não fantasia.
É real quando o sentimos
nas palavras que lemos,
no cumprimento tão esperado e querido,
na maneira de se colocarem
as palavras a serem escritas.
O toque, sem que percebamos,
é um dom que possuímos,
perpetuando-se infindo,
pleno, feliz, pois enquanto houver
um toque, haverá uma beleza sutil,
como a de uma perfeita
sinfonia inacabada.
Toquem...
NAMASTE!

domingo, 13 de agosto de 2006

Pense Nisso!

Convença-se de que o mundo não é um parque de recreio: é um ambiente de trabalho! Não é um feriado que nos tenha sido dado pra repousar, mas um curso de aprendizado intensivo.
Procure, pois, aprender o máximo, aplicando à sua vida o maior mandamento:
ame a todos indistintamente, e verá a felicidade morar dentro de seu coração.
Viva dando um exemplo vivo de amor em todas as suas ações.
Minutos de Sabedoria...
NAMASTE!

sábado, 12 de agosto de 2006

Namoro!

Quem namora agrada a Providência!
Namorar é a forma bonita de viver um amor. Não namora quem cobra nem quem desconfia. Namora quem lê nos olhos e sente no coração as vontades saborosas do outro. Namora quem se embeleza em estado de amor. Namora quem suspira, quem não sabe esperar mas espera, quem se sacode de taquicardia e timidez diante da paixão. Namora quem ri por bobagem, quem sente frios e calores nas horas menos recomendáveis.
Não namora quem ofende, quem transforma a relação num inferno, ainda que por amor.
Amor às vezes entorta, sabia? E quando acontece, o feito pra bom faz-se ruim.
Não namora quem só fala em si e deseja o parceiro apenas para a glória do próprio eu. Não namora quem busca a compreensão para a sua parte ruim. O invejoso não namora. Tampouco o violento!
Namorados que se prezam têm a sua música e não temem se derreter quando ela toca. Ou, se o namoro acabou, nunca mais dela se esquecem. Namorados que se prezam gostam de beijo, suspiro, morderem o mesmo pastel, dividir a empada, beber no mesmo copo. Apreciam ternurinhas que matam de vergonha fora do namoro ou lhes parecem ridículas nos outros.
Por falar em beijo, só namora quem beija de mil maneiras e sabe cada pedaço e gostinho da boca amada. Beijo de roçar, beijo fundo, inteirão, os molhados, os de língua, beijo na testa, no seio, na penugem, beijo livre como o pensamento, beijo na hora certa e no lugar desejado. Sem medo nem preconceito. Beijo na face, na nuca e aquele especial atrás da orelha, no lugar que só ele ou ela conhece.
Namora, quem começa a ver muito mais no mesmo que sempre viu e jamais reparou. Flores, árvores, a santidade, o perdão, Deus, tudo fica mais fácil para quem sabe de verdade o que é namorar.
Por isso só namora quem se descobre dono de um lindo amor, tecido do melhor de si mesmo e do outro. Só namora quem não precisa explicar, quem já começa a falar pelo fim, quem consegue manifestar com clareza e facilidade tudo o que fora do namoro é complicado.
Namora, quem diz: "Precisamos muito conversar"... e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar no ser amado, degustar cada momento vivido e recordar palavras, fotos e carícias com uma vontade doida de estourar o tempo e embebedar-se de flores astrais.
Namora, quem fala da infância e da fazenda das férias, quem aguarda com aflição o telefone tocar e dá um salto para atendê-lo antes mesmo do primeiro trim. Namora quem namora, quem à toa chora, quem rememora, quem comemora datas que o outro esqueceu.
Namora quem é bom, quem gosta da vida, de nuvem, de rio gelado e de parque de diversões.
Namora quem sonha, quem teima, quem vive morrendo de amor e quem morre vivendo de amar!
Artur da Távola
NAMASTE!

domingo, 6 de agosto de 2006

Relacionamentos!

Ah, meus amigos!
Vocês parecem crianças nos relacionamentos...
Magoam-se facilmente
e perdem o presente do Amor!
Em minhas andanças no exterior de Meu Cazzzulo, estou novinho em folha, pronto para novas histórias, novas relações. Venho de um auto-análise intensa, cujas avaliações passei com louvor!
Pensem no seguinte:
Relacionamento é ancoragem!
Espíritos afins ancoram-se mutuamente no coração e assim os laços vitais são formados. Essa ancoragem é necessária para que os parceiros possam evoluir juntos. É um Presente!
No entanto, muitos fogem desse presente e armam trincheiras cheias de explosivos emocionais nas cercanias do próprio coração. Parecem estar presentes no relacionamento, mas estão prontos para detonar as bombas a qualquer instante.
Nesse caso, há que se perguntar:
Qual é a sintonia entre amar e se armar?
É possível colher flores tranquilamente em terreno minado?
É possível ouvir a sinfonia do amor em meio ao trovejar dos canhões emocionais?
Meus amigos, como vocês são complicados na arte do Amor!
Sem o brilho da aurora do Amor em seus olhos,
que luz poderá guiar seus caminhos no mundo sem brilho?
Com o peso do passado incomodando (consciente ou inconscientemente...) e espetando o presente com suas repercussões insólitas no campo afetivo, o que será do futuro do coração? Flores ou trincheiras?
Música ou o espocar das armas emocionais ensurdecendo o coração?
O crescimento dos parceiros ou aquela
constante tensão surda solapando a ternura?
Ah, quantas coisas estranhas vocês fazem nos relacionamentos!
Trocar o brilho da aurora do Amor nos olhos pelos vulcões emocionais de uma aventura comandada pela escuridão do ego. Dar valor apenas a forma carnal
(refém do tempo, pois todos envelhecem...) e não perceber o brilho
real além das aparências é apenas iludir-se com o transitório.
A paz nos relacionamentos está nesse brilho!!!
Pensem no brilho que não tem idade e não depende da forma...
O brilho que permite a comunicação silenciosa entre parceiros...
Brilhe!
NAMASTE!