
Pode-se gostar ou não desta idéia...
Ela pode ser claustrofóbica para uns e libertária para outros...
O mundo dá voltas e voltas e chega sempre neste ponto:
"O Amor é mais importante que o dinheiro, sexo, beleza, ainda que tudo isso seja maravilhoso!"
Mesmo com uma vida recheada de acontecimentos, se estivermos ocos, não veremos muita graça em nada. Poderemos até parecer independentes, inteligentes, modernos, sofisticados... mas só o Amor responde às nossas indagações - indagações que podem também ser divertidas, inspiradoras, transgressoras, blá, blá, blá... mas ainda irrespondíveis sem Amor...
Sem Amor, néca...
Sem Amor, babaus...
Sem Amor, já éra...
Sem Amor, Fud....
Sem Amor, o resto é consolo!
--- "Vale Amor por um Cachorro, por um Projeto, por si mesmo?"
Prefiro acreditar que sim, que o Amor sem conotação romântica também pode justificar uma existência, que ele pode tornar uma pessoa, senão plena, ao menos leve e alegre, sem necessidade de buscas intermináveis.
Mas não é isso que nos dizem livros, filmes, músicas, poemas...
Se não amamos alguém, é uma vida vivida sem integralidade. Pode até ser uma vida boa, mas não uma vida que valha a pena ser contada.
--- "Posso viver intensamente e com harmonia, mas sem conotação romântica?"
Creio que sim... velocidade e sorriso juntos, com a mais abosulta certeza, trazem bons momentos, até alguns raramente vivenciados... vidas "normais"... mais uma história de uma vida serena e tranquila seria contada um dia...

Um personagem de García Márquez, torturado pelo Amor, diz:
"Não trocaria por nada neste mundo as delícias do meu desassossego"...
Quem mais nos colocaria assim de joelhos?
Sem Amor, nos resta a Paz, a Serenidade, a Alegria...
Porém, sem sabor... sem calor...
--- "Viver com intensidade sem romantismo ou viver um Amor e uma Cabana?"
Veremos cenas dos próximos capítulos...
NAMASTE!