quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pense, mas antes agradeça!

Pensamentos geram sentimentos, que geram palavras e, consequentemente, atitudes. Embora você não seja em sua essência apenas os seus pensamentos, eles têm uma influência sobre sua vida muito maior do que você possa imaginar. Você pode mudar o seu dia mudando a qualidade de seus pensamentos. Quanto aos pensamentos negativos, não dá para eliminá-los completamente, mas você poderá diminuir o impacto devastador que eles trazem à sua vida.
Para tanto, é necessário que você cultive os pensamentos positivos e elevados. Enquanto presta atenção no que está pensando, já tem maior autocontrole sobre a energia mental e, consequentemente, sobre o seu dia.
Imagine-se com um rádio que, toda manhã, ao acordar, você liga e escolhe em que estação você quer se sintonizar. Pode escolher captar as mesmas ondas daqueles que estão depressivos, tristes e pessimistas, como você pode escolher captar as mesmas ondas das pessoas bem-sucedidas, felizes e realizadas.
Pois é exatamente assim que acontece: todos nós, locatários do planeta Terra, estamos constantemente emitindo e captando as energias que ficam no “ar”, que movimentam o universo. Inconsciente coletivo... Desta forma, é nossa responsabilidade contribuir para a emissão da maior quantidade possível de energias e fluidos positivos. Assim como também devemos estar preparados para nos sintonizar, todos os dias, com as captações positivas.
Baseado nessas verdades, você pode harmonizar o seu dia iniciando-o com uma mentalização positiva. Antes de começar as suas tarefas diárias, sejam elas em casa ou na rua, no escritório ou no seu local de trabalho, construa uma imagem desse dia com acontecimentos agradáveis, com situações satisfatórias e sensações de realização. Mentalize tudo o que você gostaria que lhe acontecesse de bom. Imagine-se encontrando as pessoas e cumprimentando-as com alegria. Imagine-se sendo bem recebido por todos onde passar e que as conversas fluem harmoniosamente. Imagine-se resolvendo as pendências sem nenhum obstáculo, obtendo o melhor de cada um que cruzar o seu caminho e levando de si também o melhor para cada um que precisar de você hoje. Neste dia, você consegue o que precisa das pessoas e também colabora com elas. Sua comunicação é clara e o Universo conspira a seu favor.
E lembre-se: Essa mentalização é criada em função de seus benefícios, mas nunca com a intenção de desfavorecer ou prejudicar alguém. A mentalização é positiva, visando o bem de todos e, especialmente, a harmonização do seu dia.
O poder da mentalização positiva pode ser tão grande que, a partir do momento em que você começar a praticar essa visualização, muitas das situações mentalizadas poderão começar a se realizar mais rapidamente e, por conseguinte, se materializar.
Talvez, no início, você esteja mais atento aos resultados; com o tempo, as conseqüências desse exercício serão dias mais construtivos e mais satisfatórios e acontecerão tão naturalmente que, talvez, você nem esteja consciente de que contribuiu muito com suas mentalizações.
O que ficará em você é a sensação de que a sua vida está cada vez mais de acordo com aquilo que você deseja. O grande segredo é lembrar que os dias são ciclos preciosos de nossa existência. Cada um deles que vivemos em harmonia é mais um passo em direção a uma vida integrada e feliz.
Agradeça Sempre...
Agradeça tudo que acontece de bom ou ruim...
Agradeça, simples assim, e você verá quão grande
serão as modificações que acontecerão em sua vida!
NAMASTE!

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Festa da Vida!

A vida é uma festa providencial que,
no exaurir de forças, anima um átomo
e continua a crescer. A morte?
Ela não existe!
Aquela morte biológica é apenas
uma mudança de figurino
para não deixar cair a festa.
Festa que sobra,
que ganha outros salões,
que extrapola essa cena
e vai longe inventando eternidades.
A morte civil, essa existe e é terrível!
Ela cria zumbis, corpos negados,
almas sem corpos, paladares sem sabor, regressos de dor, fome sem pão,
pão sem fome, paternidade sem família,
terra de pouca gente e gente sem terra.
Inventaram a morte do corpo para domá-lo...
Mataram o corpo por medo do prazer!
Aleijaram os sentidos apontando
a ameaça da sepultura...
“És pó!” gritam, toda vez que
ousamos querer mais que migalhas.
Inventaram a morte os que querem
ser donos da vida e, ainda, vender lotes
nos cemitérios e tudo que venha
na bagagem da ganância e da cupidez!
Como resposta, aponte seu Norte para a festa da vida
e verá que o dedo indica você mesmo... Eis aí o endereço onde a invenção da morte rende-se, ridiculamente mentirosa, e a vida acerta o passo da dança e da música, alegrando o mundo!
Viva Intensamente a Festa,
esta e as outras de outros planos!
NAMASTE!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Vítimas!

Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: aquilo que nós somos e aquilo que nos cerca!
Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação: a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas, entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa...
A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade. Uma das formas que aprendemos de relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima.
Mas quem é a Vítima?
A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. Ela sempre sabe o que não deve, o que não pode, o que não dá certo!
Ela consegue ver apenas a sombra da realidade, paralela a uma incrível capacidade de diagnosticar os problemas existentes. Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros, diferindo às circunstâncias e ao mundo exterior a responsabilidade do que está lhe acontecendo. Esta é a postura da justificativa! Justificar-se é o sinal de que não admitir mudanças... Para não assumirmos o erro, justificamo-nos e transformamos o que está errado em injusto e, de justificativa em justificativa, paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer.
A vítima é incompetente na sua relação com o mundo externo. Enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas em outras pessoas e circunstâncias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento. Em vez disso, procuramos mudar as outras pessoas! Este tipo de postura provém do sentimento de solidão, quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas, quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem. E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é da outra pessoa a competência de nos ofertas felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas. A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumirmos a realidade difícil quando ela se apresenta. É a falta de vontade de crescer, de mudar‚ escondida sob a capa da aparição externa.
Uma das maiores ilusões da nossa vida:
Transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle, as deficiências da parte que nos cabe!
Toda relação humana é bilateral:
Nós e a sociedade...
Nós e a família...
Nós e o que nos cerca!
O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento para não aceitarmos a nossa própria parte negativa. Assim, usamos o sistema como bode expiatório para a nossa acomodação no sofrimento.
A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio...
Ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas!
O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer, sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos e a intolerância com a imperfeição alheia. Ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser, e tortura também os outros relativamente àquilo que as outras pessoas deveriam ser.
Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça é, na verdade, para evitar o contato com a nossa própria realidade! A vítima não se relaciona com as pessoas aceitando-as como são, mas da maneira que ela gostaria que fossem. É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos. Colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura, não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação, meros coadjuvantes, figurantes de nossa própria vida!
Querendo ser o todo, colocamo-nos na situação de sermos nada!
Todavia, as dificuldades e limitações do mundo externo são apenas um desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes física, moral e intelectualmente. Assim, quanto pior for um doente, tanto mais competente deve ser o médico... Quanto pior for um aluno, mais competente deve ser o professor. Assim também, quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca, mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade ou sistema... Quanto pior for nosso filho, mais competentes devemos ser como pai ou mãe... Quanto pior for a nossa mulher, mais competentes devemos ser como marido... Quanto pior for nosso marido, mais competentes devemos ser como esposa, e assim por diante...
Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais. Só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence... Todos nós temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo. Os problemas da nossa vida só podem ser resolvidos em concreto, em particular. Dizer, por exemplo, que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz, é colocar o problema de maneira insolúvel. Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas, coisas ou situações que concretamente estão gerando o que nos desagrada, pode ajudar a trazer uma solução. Só podemos lidar com a sociedade em termos concretos e palpáveis. Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, porque cada pessoa específica, num determinado lugar e momento, é a sociedade para nós naquela hora, minuto e segundo!
Generalizamos para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado à realidade, todas as vezes que quisermos encontrar desculpas para nós, basta olhar a imperfeição externa. Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer entender que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia!
A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida num beco sem saída...
Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos.
Todas as evidências da nossa vida demonstram que o erro existe, e que existe em nós, nos outros e no mundo. Neurótica é a pessoa que não quer ver o óbvio... Crê que, se o mundo não fosse do jeito que é‚ se sua esposa não fosse do jeito que é‚ se seus filhos não fossem do jeito que são, se o seu marido fosse diferente, ela estaria bem, porque ela, a vítima, é boa, os outros é que têm deficiências, apenas os outros têm que mudar! A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela. É a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, chantagear emocionalmente outras pessoas.
A vítima é a pessoa que ainda não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, num modo de se relacionar com o mundo.
É como se olhasse para a luz e dissesse:
"Que pena que há sombra..."
É como se olhasse para a vida e dissesse:
"Que pena que a morte existe..."
É como se olhasse para o "SIM" e dissesse:
"Que pena que há o NÃO..."
E se nega a admitir que a luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, que a vida é feita de vales e de montanhas, que não haveria sentido à vida se não fosse o transmutar da morte e, acima de tudo, que não há razão do "SIM" sem o "NÃO"... Não são as circunstâncias que nos oprimem, mas, sim, a maneira como nos posicionamos diante delas, porque nas mesmas circunstâncias em que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, da alienação. As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer e para o desabrochar, ou para murchar e fenecer!
A Vida te trata como você se trata!
NAMASTE!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Urgência!

Hoje acordei de novo com aquela sensação de urgência... As coisas estão acontecendo, estou vendo, mas não consigo enxergar o verdadeiro significado...
Parece que estou só assistindo a um filme!
Eu quero entender mais além, sentir mais além...
Não quero me acostumar com o que não é pra ser!
A sensação de urgência é muito forte...
Eu olho a atmosfera que me rodeia e, em segundos, tudo já me parece diferente... O mundo já não é o mesmo...
Nada mais é como costumava ser!
No instante inesperado, surge aquele chamado que me move a mudar... É preciso estar livre do apego que me prende às coisas, às pessoas, às situações!
Estar mais que nunca aberto ao novo, ao inusitado, às transformações que estão acontecendo bem diante de nossos olhos... Tenho passado por muitas e grandes mudanças, mas o que me tem deixado confiante a seguir em frente é a certeza que estou sendo guiado para aquilo que minha alma quer...
Essa é uma certeza que vem lá do mais profundo do meu ser, e é ela que me move a continuar, apesar de todos os pesares... Aflições que às vezes são tão doídas que quase não tenho mais forças pra continuar, mas aí vem de novo aquele fio tênue e mágico, que me guia para outro rumo onde, de novo, me encontro mais um pouco...
Ainda não sei o que minha alma quer, mas sei que vou deixando pra trás o que ela não quer!
Coisas que acreditava como definitivas na minha vida, não são mais...
Aprendo diariamente que nada é definitivo, tudo passa, tudo é mutável!
Sendo positivo ou negativo, "Tudo vai passar!", como diz a soteropolitana Pitty!
É quando o desprendimento já não dói que fica mais fácil deixar ir...
Existem momentos em que a entrega tem que ser absoluta, quando você já usou todos os seus recursos e ainda não vislumbrou uma saída... A alternativa viável só pode ser indicada por recursos que estão além, naquele espaço onde tudo é possível, onde a Providência tece, com fios invisíveis, as ligações entre os destinos, os caminhos, as pessoas, os acontecimentos, numa teia mágica que nos conecta a tudo e a todos!
E ao entregar-me cegamente, neste momento entro no fluxo...
Quando estou no fluxo, sem querer me prender a nada, é onde me sinto melhor!
Devagar aprendo a me entregar, adjudicando a essa força que me guia e me orienta...
Deixo ir o que não é mais pra mim, o que não é mais o meu caminho e as partes que não sou mais... Estou indo em direção ao que minha alma quer e ao que minha alma é...
Esse fio de luz que me guia e me conecta é que me faz acreditar que é possível se chegar ao lugar que, quando se chega, é lugar nenhum... E é no infinito de lugar nenhum, na mínima matéria e na imensidão do Universo é onde se encontra a paz!
NAMASTE!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Lidar com as Perdas!

Aceitar essa realidade humana, a perda, é muito difícil. Apesar de ser o fenômeno mais comum na nossa vida (perdemos desde o nascimento até a morte), o mais universal (todos perdem) continua sendo a fonte de maior sofrimento para o homem.
Não fomos treinados para lidar com as perdas. Essa nossa dificuldade é maior ainda quando a perda se reveste da característica do abandono, da rejeição.
As perdas materiais, as perdas de uma boa imagem perante os outros, de uma amizade, são ruins. O rompimento de um relacionamento amoroso contra a nossa vontade, porém, é horrível. Quando uma perda ocorre, independentemente de quão valorosa ou dolorosa seja tal perda, verificamos algumas etapas neste processo.
Na primeira fase a nossa tendência é NEGAR a perda:
- Não consigo acreditar!
- Ele ainda me ama, tenho certeza!
- É só uma fase... Tudo vai mudar!
Nessa fase, ficamos chocados... É importante nesse período que a pessoa abandonada conte com ajuda de outros: amigos, familiares, líderes espirituais que possam ampará-lo e com quem se fale do ocorrido, tomando cada vez mais consciência da realidade da perda.
Na segunda fase, perdidas as esperanças de retorno, começa o furacão de VÍCIOS EMOCIONAIS: raiva, culpa, pena de si próprio, sensação de injustiça, medo, saudade - muita dor.
Ainda é muito importante o apoio ambiental e dos amigos, fornecendo ao ”perdedor” afeto e também ajudando a ver com mais clareza e objetividade "o quê" ou "quem" foi perdido.
Nessa fase, a mais dolorosa, é natural a sensação de auto-estima baixa e de estranheza. A perda do equilíbrio interno nos faz sentir como se aquilo tudo não estivesse acontecendo conosco.
Dependendo da fragilidade emocional essa fase pode, às vezes, se prolongar excessivamente, provocando depressão, falta de vontade de viver e, às vezes, vontade de morrer.
É importante lembrar que precisamos reagir, mesmo sem vontade e, sobretudo, não abandonar as nossas atividades habituais, ainda que, nesse momento, nos sejam extremamente pesadas. Aniquilar-se ou reagir é a grande questão nesse momento.
Sofrer sim, mas com dignidade!
Posso sentir um enorme pesar pela perda, mas não posso medir o meu valor como pessoa pelo amor ou desamor de alguém por mim ou pelo valor material de algo. Nessa fase, é bom lembrar nossas qualidades, realizações, nosso valor para não nos definirmos pela perda.
A fase seguinte é menos tumultuada por sentimentos vigorosos e caracteriza-se mais pelo vazio e tristeza, mas sobretudo pela REFLEXÃO e AUTO-AVALIAÇÃO.
É uma tristeza mais calma, dolorosa ainda, mas suportável. Nessa fase, devemos começar a elaborar o ocorrido, verificando que de alguma forma nosso Livre Arbítrio corroborou para tal situação e, assumindo sem culpa a nossa responsabilidade, devemos caminhar para a superação da perda e o início da reconstrução interior.
E a última fase é a da ACEITAÇÃO!
Passando conscientemente pelas fases anteriores, sem negá-las, não há como não chegar à aceitação da perda que se traduzirá normalmente pelo interesse renovado em novas pessoas, novas coisas e novas realizações.
Não tendo medo da dor,
renascemos em novas possibilidades!
Nesta fase, cabe a máxima:
Faça algo novo, e viverá o que nunca viveu!
NAMASTE!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A Verdade!


Verdade sobre o quê?
Algumas das perguntas mais importantes já feitas por pessoas que buscam seu desenvolvimento espiritual são as seguintes:

- Será que a Providência realmente se importa conosco?
- A guerra e o sofrimento acabarão algum dia?
- O que acontece depois da morte?
- Há alguma esperança para os desencarnados?
- O que preciso fazer para que a Providência ouça minhas orações?
- Como posso encontrar a felicidade?

Onde encontrar as devidas respostas para essas e outras perguntas?
Se você visitar bibliotecas e livrarias, talvez encontre alguns títulos e coleções de livros afirmando possuírem tais respostas, mas com frequência encontramos divergências entre um título e outro. Alguns, por modismo ou manipulação de massa, parecem apontar definitivamente "A Verdade", mas logo caem no esquecimento, por falta de atualização, revisão ou substituição de contexto. No entanto, se você visitar alguns templos religiosos das diversas crenças e doutrinas conhecidas, encontrará afinidade espiritual e, por algum tempo, vai até acreditar que definitivamente encontrou a fonte divina de conhecimento, mas logo você acaba constatando que há charlatanismo por toda parte...
E você se pergunta: Onde encontro "A Verdade"?
Em verdade, aponto e afirmo que enquanto procurarmos "A Verdade" no exterior de nosso Cazzzulo, só encontraremos mais perguntas.
Enquanto procuramos "A Verdade" no exterior de nosso Universo, mais desencorajados ficaremos e a famosa "luz no fim do túnel" cada vez mais se aproximará de um ínfimo flash de um vaga-lume. Definitivamente, precisamos voltar nossa atenção e nossos olhos para dentro de nós mesmos, buscando e encontrando em nossa própria essência as respostas de nossas perguntas.
Todas as nossas perguntas, lamentações e "porquês" se iniciam na lúdica e, por muitas vezes, involuntária criação de nossos pensamentos. Com base em conceitos, dogmas, sociabilidades e a magnitude do tempo e do espaço ao nosso redor, pensamentos tomam forma.
A cada segundo 2000 pensamentos tomam conta de nosso cérebro e, após 17 segundos, aqueles pensamentos que prendem nossa atenção começam a se materializar e, dependendo de nossas vibrações positivas e/ou negativas, são canalizados e se tornam atos, palavras, gestos e postura. A partir deste ponto, não há nada a fazer, nada a reclamar ou lamentar, pois a "Merda já está feita!". Sentindo seu próprio odor fétido, você culpa seu exterior, culpa as pessoas ao seu redor e até mesmo deposita uma pseudo culpa na Providência... BLASFÊMIA! Não há culpados mas, se quiser culpar alguém, culpe o reflexo de seu espelho!
Quando tomamos o controle de nosso cérebro e, por conseguinte, o controle de nossos pensamentos, verificamos que tudo que não é agradável e não nos satisfaz são obras e materializações de nossos próprios pensamentos em conjunto com influências externas e/ou internas de vibrações negativas.
Quanto mais fomentamos e alimentamos pensamentos e energias para situações indesejáveis, mesmo que com boas intenções e até mesmo inconscientemente, na verdade só regamos com gasolina a fogueira de nossas lamentações.

Quanto mais lutarmos contra a fome,
mais fome haverá... Sacie a fome de quem necessita!
Quanto mais levantarmos a bandeira contra a violência,
mais sangue será derramado... Ofereça condições aos menos favorecidos!
Quanto mais lutarmos contra as drogas, mais entorpecidos
ficarão os dependentes químicos... Estenda sua mão e ofereça seu abraço!
É necessário que se faça uma análise de quais energias nossos pensamentos estão atraindo e, a partir daí,
traçar um novo Norte...
Após essa breve explanação de como funciona a materialização de nossos pensamentos, fica fácil responder as perguntas citadas no início deste artigo:

- Será que a Providência realmente
se importa conosco?
>>> Essa pergunta coloca em dúvida o poder supremo do nosso Livre Arbítrio e, portanto, canaliza energia negativa...

- A guerra e o sofrimento acabarão algum dia?
>>> Apesar de ser uma pergunta, na verdade é uma afirmação que a "guerra e o sofrimento" nos rodeiam... Que energia está sendo canalizada com essa pergunta?

- O que acontece depois da morte?
>>> O medo do desconhecido, por vezes, nos faz crescer, mas é um vício emocional e, por consequência, também canaliza más energias...

- Há alguma esperança para os desencarnados?
>>> Nesta pergunta nos deparamos com uma afirmação absurda de que não há esperança para os que desencarnam... Sem comentários!

- O que preciso fazer para que a Providência ouça minhas orações?
>>> Orações e frases prontas nada produzem... Se não houver fé nas palavras proferidas, será latim desperdiçado!

- Como posso encontrar a felicidade?
>>> A eterna busca pela felicidade, na verdade, afirma que somos infelizes e, portanto, a busca continuará eterna!

Por fim, verificamos que a simples mudança nas afirmações e a mudança de nossas atitudes podem mudar toda a nossa realidade.
Basta que doutrinemos nossos pensamentos e afirmemos, no tempo verbal presente, que somos prósperos e que, definitivamente, nossa felicidade está em nossas mãos, como a faca e o queijo. A partir de nosso Livre Arbítrio, tomamos caminhos e decisões que podem determinar todo o restante de nossa passagem. Portanto, suas lamentações nada mais são do que obras e caminhos errados do passado.
De nada adianta lamentar o leite derramado, pois só derramará mais...
Doutrine seus pensamentos,
decida por um novo caminho hoje,
e determine o amanhã e o seu futuro!
NAMASTE!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Caminho ao Êxito!

Assim como existem muitas formas de satisfazer as necessidades fisiológicas, de segurança, de amor e estima, também existem vários caminhos para satisfazer a necessidade de transformação interna e é aqui, como buscador deste alimento espiritual, que devemos reconhecer qual é o verdadeiro caminho que nos levará ao êxito. Nesta busca nos damos conta que efetuar trocas em nossas vidas, para satisfazer a necessidade de realização ou necessidade da alma, não é fácil e que devemos ganhar muitas batalhas contra nossa personalidade, com muita vontade, perseverança e força. Força esta que todos temos e que, se bem processada, consegue alcançar grandes objetivos. O iniciado compreende que a vida, suas causas e fontes estão em planos mais transcendentes. Para construir algo, temos primeiro que destruir, pois em todo ato criativo está presente a força destruidora, e não poderia haver evolução sem destruição de formas.
Na natureza observamos, às vezes, os elementos que atuam com muita força e provocam grandes mudanças que servem para eliminar coisas que estão demais, ou limpar a própria natureza. Muitas vezes em nossas vidas nos deparamos com destruições que nos afetam e que nos magoam por isso, mas se tivermos paciência, descobriremos que em muitas dessas destruições nem sempre houve um motivo e que as conseqüências posteriores foram positivas para nós.
Para conseguir então realizar as transformações em nossas vidas, devemos obrigatoriamente provocar destruições de hábitos, apegos, ressentimentos, zelos, inépcia, criticas, medos, iras, cobiças, ódios, apatia, fraquezas, indecisões, etc. Para propormos uma modificação ou uma transformação, devemos empregar em primeiro lugar um reconhecimento. Isto se consegue com uma retrospecção e, uma vez conhecido o mau condicionamento, ainda tendo a vontade de modificar, passamos por uma etapa dolorosa, já que nosso ego não gosta de ser questionado, pois os apegos são difíceis de retirar. Para saudar um inimigo necessitamos humildade, para não criticar necessitamos tolerância, e assim se segue...
É por isso que necessitamos de muita força, vontade, disciplina e perseverança. Uma vez que conseguimos o objetivo, nos sentimos vitoriosos e vem até nós um prazer de harmonia, tranqüilidade, de estar em ordem com a Providência, de ser livre, de amar a Supremacia Criadora, de estar em concordância e sintonia com a expansão do Universo.
Dependendo do mau condicionamento que eliminemos ou destruirmos, vamos descobrindo uma nova luz no horizonte, algo que não conhecíamos, algo novo que nos provoca uma grande alegria interna, expectação, entusiasmo e identificação com a Providência.
Essa alegria de vencer, de lutar, de conquistar, a sensação de vitória após árdua peleja, a partir destas sensações conquistamos a consciência da imortalidade. Quando se determina efetuar uma troca interna e se elege um caminho novo é que se conhece o gozo espiritual que produz o êxito.
Ao reconhecer os benefícios que vamos conquistando, tornamo-nos mais e mais sensíveis a esse estado de harmonia, de retidão consigo mesmo e, como eliminamos gradualmente, de forma inconsciente, o ego não equilibrado, aproveitando a energia, aprendendo a reconhecer o falso do verdadeiro, irradiando paz, alegria, tranqüilidade, tudo isso não só nos beneficia, senão a todos que nos rodeiam. Para fazer mais efetiva a motivação das mudanças, devemos permanentemente alimentarmo-nos com emoções positivas, visualizando-nos com este gozo espiritual do êxito, ou da batalha ganha. Devemos enriquecer essas visualizações com pequenos detalhes que nos agradam, emocionando-nos com o gozo obtido e medir constantemente nosso grau de avanço.
Escrever nossas experiências e resultados é extraordinariamente motivador...
Escrever sobre nossas sensações, analisando-as, é muito produtivo e confortante!
Quando não conseguimos algo ou alguma coisa, o pedido que se deve proferir a Providência é apenas força para seguir na luta, pois o restante é sua responsabilidade. Tudo isso não se pode conseguir se não se tem PERSEVERANÇA, DISCIPLINA e FORÇA! Devemos ter confiança que conseguiremos o objetivo e também muita vontade. Como conclusão, compartilho com meus leitores uma reflexão:
Se já estou em um caminho espiritual, com a enorme energia que me contribuiu a Providência, não devo desperdiçar meu tempo. Agradeço à Providência diariamente a oportunidade de viver, e minha alma se sente cada dia mais plena, sabendo que estou lutando para ser melhor, para ter mais força de vontade, para ser cada dia mais disciplinado, de ser cada dia menos egoísta, com humildade e resignação... Entregar a quem está em minha volta em cada olhar um sorriso de amor, de tantas outras gratas vivências que tenho dia a dia, que vão alimentando as necessidades de minha alma, que me fazem ver com fé e confiança no futuro, sabendo que algum dia conquistarei a identificação
com a Providência e a Consciência Imortal!
NAMASTE!
26.06.2009 09:47

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Olho no Olho!

Numa época em que muito se comenta sobre o futuro da comunicação por meio das novas ferramentas digitais, como a internet, seus adjacentes e adventos (Intranet Corporativa, SMS, e-mail, 3G, Wi-Fi, Blogs, Twitter, Redes Sociais, MSN, Skype, etc.), é fundamental destacar a importância do relacionamento interpessoal na transmissão de confiança e convencimento, dois atributos essenciais para a condução de tudo na vida, sejam de cunho pessoal, profissional ou em relações que envolvem o coração metafórico.
As dificuldades para conduzir idéias, exprimir opiniões e confrontar conceitos têm surgido quando as pessoas tentam substituir os relacionamentos pela tecnologia.
Aos pensamentos me vem o filho de um amigo que "mora" no Orkut, MSN e outras ferramentas On-Line. Me contou este amigo que o filho foi passar o Carnaval em Caldas Novas e ficou mais tempo conectado do que curtindo as piscinas termais.
Claro que os recursos tecnológicos são fundamentais para a rotina diária, principalmente no ambiente profissional, e que muitas vezes ajudam a aproximar as pessoas e incentivar a colaboração. Porém fica claro que nada substitui a comunicação face a face para a construção e fortalecimento de relações, em particular nos processos que envolvem mais emoção do que razão.
Por mais ágeis e objetivas que sejam, ferramentas como o e-mail ou uma apresentação de PowerPoint não são suficientemente capazes de substituir o vínculo de confiança, transparência e credibilidade que surgem dos contatos pessoais que estão, por exemplo, na base dos processos de diálogo em um jogo de conquistas em relacionamentos, em acordos profissionais, bem como nas tarefas diárias.
Só quando existe uma disposição de ouvir e entender os nossos interlocutores, conhecendo as suas intenções, seus interesses, suas preocupações e até o que lhes provocam resistência é que é possível estabelecer uma comunicação efetiva.
Mas questiono: como fazíamos quando a internet era algo novo, quando as comunicações interestaduais se resumiam nas cartas ou nas ligações DDD, ou quando a comunicação telefônica se resumia na antiga Telesp??
Entender que nenhum recurso tecnológico substitui o contato pessoal e a comunicação "Olho no Olho" é imprescindível, principalmente quando um dos pontos em questão é a confidencialidade. Afinal, quem nunca precisou se deslocar fisicamente, por maior que fosse a distância, somente para uma boa conversa? Quantos de vocês leitores de meus artigos já passaram por algum tipo de stress em relacionamentos amorosos, devido à frieza do SMS e das mensagens instantâneas, como o MSN?
Embora tenha à disposição uma série de recursos tecnológicos, digitais e virtuais, inclusive o e-mail, que necessita de apenas alguns segundos para cumprir a sua função de informar, é por meio da comunicação verbal e do relacionamento pessoal que as regras serão definidas, as condições impostas, as expectativas expostas e as experiências trocadas,
com o sigilo que se faz necessário no momento.
Como exemplo prático, quantos e-mails bem redigidos e revisados escondiam um profissional sem talento, sem pudor nem tampouco caráter? Quem já conheceu alguém pela internet a partir de imagens previamente escolhidas, mas que, na vida real, não era tudo aquilo que você imaginava?
E porque você que está lendo este artigo deve definir meu caráter, minhas qualidades e defeitos simplesmente com o ato de ler o que escrevo?
Tecnologia e comunicação podem e devem caminhar juntas, complementando uma a outra. O grande desafio, diante da profusão de novos recursos e ferramentas, é compreender o alcance e os limites da tecnologia. Para que a comunicação se realize, o relacionamento interpessoal, ontem e hoje, é a garantia de assertividade na busca pelos resultados desejados.
Um acordo profissional, a compra de algum produto ou o início de um relacionamento podem e, por praticidade, devem usar e abusar da tecnologia, mas um aperto de mão, um abraço, um beijo, ou um passeio no bosque são e serão sempre muito bem vindos!
A vida é assim...
E assim se segue...
NAMASTE!