sábado, 20 de maio de 2006

Sem Dualismo!

Somos ensinados que o mundo claramente se pode entender como dividido em extremos radicais:
Bem e mal, belo e feio, verdadeiro e falso, divino e demoníaco, etc. Essa simplificação, apressada e rasa, cria expectativas impossíveis, provoca desilusões desnecessárias, repressões injustificáveis e desapontamentos dispensáveis.
Esse conglomerado de matéria cósmica que chamamos de mundo, de fato, tem a alma colorida, uma mistura diluída e dinâmica. Ninguém é inocente e nem culpado. Aliás, esses termos só confundem as coisas. Todos nós partilhamos uma experiência mista e única.
Aceitar esse fato ajuda o mundo a ser melhor, não apenas "estar" no mundo. Numa solidariedade absoluta com todos os seres, somos inteiros, indivisíveis na Vida.
A Providência assim planejou essa experiência como recurso didático e está no controle, sem rival algum, das partes e da somatória final de tudo.
Nela ninguém é santo, ninguém é pecador.
O mundo é apenas uma grande sala de aula!
Entender assim o mundo ajuda a julgar menos, a acolher mais, a condenar menos, a curar mais, a sofrer menos, a gozar mais. Nesse entendimento, sem medo de castigo ou busca de recompensa, aprendemos a apreciar o bem pelo bem e, a aceitar as contradições como oportunidades e obstáculos como desafios para o divino aprendizado.
A Providência não criou o mundo como um corpo a ser desmembrado, antes, como um organismo inteiro, onde ninguém sobra e nem pode ser descartado.
Na sua obra, a Providência é o artista que não desperdiça um só átomo de seu material, nada cria em vão e nem para se perder ou deixar num "lixão" cósmico.
Essa compreensão libera, eleva e alegra o mundo, sossegando os espíritos e oferecendo magníficas possibilidades de melhor se organizar, planejar e nortear nossos aprendizados!
NAMASTE!

1 Comentário

Anônimo disse...

Ausência


Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.


Se realmente vc se tornou essa pessoa que demonstra ser aki... está de parabéns!!! Fico muito feliz por vc!!!

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